Foto: A divulgação
De Kiko Marques
O texto, escrito a partir de 2006, conta a história de três gerações de uma família moradora da Ilha Grande, pelo ponto de vista do velho barco do local.
São aproximadamente 25 artistas envolvidos, sendo 12 atores e 2 músicos em cena. A companhia convidou o veterano ator Walter Portela, importante referencia do teatro nacional, parceiro de anos de Antunes Filho, tendo participado da lendária montagem do CPT "Macunaína", para representar o barco Sargento Evilázio. Convidou também Luiz André Querubini do Grupo Sobrevento (referência internacional em teatro de bonecos) pra coordenar o trabalho de manipulação e confecção de bonecos que são usados em algumas cenas.
A peça se divide em dois atos, contendo cada ato dois quadros e se passa no cais da Ilha. Basicamente é contada a história de Waldeci, seu filho Walcimar e seu neto Walciano. Entre elas, várias outras se entrelaçam compondo um painel de acontecimentos que fazem sentido conforme as histórias vão sendo contadas. Isso porque o barco não segue a ordem cronológica a que estamos habituados. Divide as histórias em quadros e vai evocando os acontecimentos segundo sua memória de embarcação, terminando sempre em uma festa de virada de ano.
O cais é um lugar de interseção entre o que é terrestre e o que é marítimo. De lá se parte para uma vida melhor, para escapar de uma realidade opressora. Por lá se chega para conquistar algo novo, para uma vida nova, boa ou má. Um lugar de passagem. Já a virada de ano é o momento em que a maioria dos seres humanos se toma da responsabilidade de rever suas ações e refletir sobre elas, projetando pra o ano que virá a possibilidade de serem seres humanos melhores.
A junção desses dois fatores é que levou o autor a situar a peça nesse ambiente mítico. O que vemos através do espetáculo é o ser humano flagrado no constrangedor espaço que o divide entre suas intenções mais puras e suas ações mais egoístas e pérfidas. Querendo seguir sua consciência, mas influenciado pelo movimento das marés e das tempestades, num limite impossível de definir entre o externo e o interno. A peça trata basicamente da separação que há entre o discurso humano e suas ações.
O texto, escrito a partir de 2006, conta a história de três gerações de uma família moradora da Ilha Grande, pelo ponto de vista do velho barco do local.
São aproximadamente 25 artistas envolvidos, sendo 12 atores e 2 músicos em cena. A companhia convidou o veterano ator Walter Portela, importante referencia do teatro nacional, parceiro de anos de Antunes Filho, tendo participado da lendária montagem do CPT "Macunaína", para representar o barco Sargento Evilázio. Convidou também Luiz André Querubini do Grupo Sobrevento (referência internacional em teatro de bonecos) pra coordenar o trabalho de manipulação e confecção de bonecos que são usados em algumas cenas.
A peça se divide em dois atos, contendo cada ato dois quadros e se passa no cais da Ilha. Basicamente é contada a história de Waldeci, seu filho Walcimar e seu neto Walciano. Entre elas, várias outras se entrelaçam compondo um painel de acontecimentos que fazem sentido conforme as histórias vão sendo contadas. Isso porque o barco não segue a ordem cronológica a que estamos habituados. Divide as histórias em quadros e vai evocando os acontecimentos segundo sua memória de embarcação, terminando sempre em uma festa de virada de ano.
O cais é um lugar de interseção entre o que é terrestre e o que é marítimo. De lá se parte para uma vida melhor, para escapar de uma realidade opressora. Por lá se chega para conquistar algo novo, para uma vida nova, boa ou má. Um lugar de passagem. Já a virada de ano é o momento em que a maioria dos seres humanos se toma da responsabilidade de rever suas ações e refletir sobre elas, projetando pra o ano que virá a possibilidade de serem seres humanos melhores.
A junção desses dois fatores é que levou o autor a situar a peça nesse ambiente mítico. O que vemos através do espetáculo é o ser humano flagrado no constrangedor espaço que o divide entre suas intenções mais puras e suas ações mais egoístas e pérfidas. Querendo seguir sua consciência, mas influenciado pelo movimento das marés e das tempestades, num limite impossível de definir entre o externo e o interno. A peça trata basicamente da separação que há entre o discurso humano e suas ações.
O Instituto Cultural Capobianco segue com a
proposta de realizar intercâmbios com projetos e personalidades de
destaque do universo cultural. Depois de trazer o dramaturgo espanhol Jose
Sanchis Sinisterra, a diretora franco-americana Léa Dant , o diretor
russo Adolf Shapiro, o Capobianco segue com o intercâmbio entre
Brasil/Argentina com o diretor argentino Mario Vedoya.
Texto e Direção: Kiko Marques
Com: Velha Companhia e o ator convidado Walter Portella
Elenco:
Alejandra Sampaio
Kiko Marques
Maristela Chelala
Marcelo Diaz
Marcelo Laham
Marcelo Marothy
Marco Aurélio Campos
Maurício de Barros
Patrícia Gordo
Rose de Oliveira
Virgínia Buckowski
Direção Musical e Trilha Original: UMANTO
Músicos: UMANTO e Milena Gasparetti
Cenário e Figurino: Chris Aizner
Iluminação: Alessandra Domingues
Fotografia: Ligia Jardim
Direção e confecção de Bonecos: Grupo Sobrevento
Assistentes de Direção: Milena Gasparetti, Paula Ravache e Verônica Sarno
Assistente de Produção: Valéria Arbex
Cais ou da Indiferença das Embarcações
Instituto Cultural Capobianco - Teatro da Memória (30 lugares)
Segundas e Terças às 20h
Rua Álvaro de Carvalho, 97, Centro
(próximo ao metrô Anhangabaú)
Telefone: (11) 3237.1187
Com: Velha Companhia e o ator convidado Walter Portella
Elenco:
Alejandra Sampaio
Kiko Marques
Maristela Chelala
Marcelo Diaz
Marcelo Laham
Marcelo Marothy
Marco Aurélio Campos
Maurício de Barros
Patrícia Gordo
Rose de Oliveira
Virgínia Buckowski
Direção Musical e Trilha Original: UMANTO
Músicos: UMANTO e Milena Gasparetti
Cenário e Figurino: Chris Aizner
Iluminação: Alessandra Domingues
Fotografia: Ligia Jardim
Direção e confecção de Bonecos: Grupo Sobrevento
Assistentes de Direção: Milena Gasparetti, Paula Ravache e Verônica Sarno
Assistente de Produção: Valéria Arbex
Cais ou da Indiferença das Embarcações
Instituto Cultural Capobianco - Teatro da Memória (30 lugares)
Segundas e Terças às 20h
Rua Álvaro de Carvalho, 97, Centro
(próximo ao metrô Anhangabaú)
Telefone: (11) 3237.1187
Vale conferir ;)
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