Nascido para lutar !Porque para dublar...Infelizmente assistimos na dublagem aquilo que vemos em determinadas áreas da vida.Basta ver um pouco de TV nos horários onde temos a produção dublada. Podemos ver e sentir, quão péssimo é ser alvo de falsificação grosseira de um produto chamado: dublagem. Não é de estranhar uma dublagem falsificada dessas, de 5º, já que temos notícias de que até dentro de supermercados, temos azeite falsificado, em farmácias remédios falsificados... enfim. A dublagem de pessoas em certos filmes, mais parecem personagens de desenho animado. Algumas reações de socos, etc, são inverossímeis, muito altas e em contrapartida os gritos e gemidos baixos demais ou enexistentes pra tanta pancadaria...pfff, uma M&E q não convence.Tudo para tornar mais barato um produto que não melhora sendo feito por pessoas não habilitadas. Dá nojo de ver como falsificam um trabalho, que ajuda os mais incautos e avessos à informação, a pensarem que dublagem é aquilo ali. Um desrespeito aos profissionais que batalham arduamente e se esforçam pra fazer um trabalho decente. Tudo para tornar o custo mais baixo...sem um limite do ridículo, sem respeito por quem assiste.Acontece pelo que escutamos, que pessoas não habilitadas, estariam dublando em Miami por exemplo. Garçons, comissários de bordo que foram ganhar a vida por lá e nas horas vagas fazem um bico, dublando produções que usam amadores pra finalizarem um trabalho precário. Fica estranho confiar um produto como a dublagem a não profissionais. Seria como confiar a construção de uma casa a uma costureira. Nada contra profissionais de cada área...mas cada um na sua. São anos de estudo para que se entenda de inflexão e interpretação e se doe ao público um trabalho decente. Por isso que as regras existem, para tornar o convívio na sociedade uma coisa mais bacana... e em nossa profissão se exige um DRT de ator ou atriz. Se supõe que o ator ou atriz, uma vez profissional, adiquiriu técnica, trabalhou seu talento para que nas vezes em que for solicitado, forneça um produto de primeira.Esse povo que trabalha nesses filmes, devia fazer uma boa escola. Vergonha de "colegas" que dirigem mal pacas... vergonha de "colegas" que nunca evoluiram.Sim, temos colegas que estão nessa profissão, como alguns pais que educam seus filhos; pra esses os filhos ainda são crianças, nunca deram um beijo, já estão com 20 aninhos, mas pra eles ainda não deram sequer um beijo, não evoluiram a esse ponto.Eles sim não evoluiram, não viram que os filhos cresceram e se tornaram adultos. Bons de beijo. Assim são alguns profissionais, não evoluem e acham que outros ficaram parados no tempo como eles. Não usam mão de obra reciclada, à altura de um trabalho decente. Usam sim aquilo que se iguala à involução desses profissionais. Me dá ansia de pensar em como emissoras de televisão, para tornarem esse custo mais barato, colocam em risco sua audiência, aceitando trabalhos fracos como esses. Tá certo que a arte de dublar não impôe um atestado de vida ou morte, como é solicitado ao médico e profissões que envolvem a vida, mas também não se pede diploma para vender azeite no supermercado e nem por isso se deve consumir um produto falsificado, é legal que ele esteja na "prateleira" em condições de uso, com limites minimos de consumo.Não sou ingenuo de achar que no mundo, não temos algumas exceções, uma pequena margem de erro ou de erros. O que acontece é que essa margem aumentou muito, está se tornando regra. Talvez o lobby para tornar produtos mais baratos, e lucros sempre altos, esteja muito forte e o povo, cansado de reclamar, esteja perdendo a batalha...será? Talvez digam que o povo não reclama, escondendo a lista dos reclamantes. Talvez digam que segundo pesquisas, o povo prefere assim, mas nunca mostram essas pesquisas.Ainda temos muita gente que se indigna, reclama.Percebe-se que o mesmo pessoal que dita regras, que faz parte desse lobby, tem em sua opção de vida, de compra, de uso dos produtos, a facilidade de escolher o que quer; opção dublada, legendada, tv a cabo, um azeite melhor (vai num supermercado mais confiável). Já o povo não tem. A única opção é a tv aberta, o supermercado da esquina. Não tem carro pra andar atrás da melhor opção, condições de averiguar a veracidade dos remédios...enfim...Nossos ouvidos sentem o desprazer de ouvir um trabalho amador desse nivel.Pena.
Figueira Junior
Figueira Junior
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