19 dezembro, 2014

Medéia

Medéia

Numa livre e simples adaptação de Nill de Pádua esta tragédia grega de Eurípedes que conta a história de Medéia, uma mulher traída que faz de tudo para se vingar de seu marido Jasão, mesmo quem nunca ouviu falar no assunto, e ou às vezes é refem de linguagens mais complexas para descrever esse tipo de dramaturgia... vai entender façinho. Gostoso ver o esmero com que o Nill cuidou da leitura do espetáculo.

"Em Corinto, a felicidade de Medeia foi de pouca duração. Já com filhos de Jasão, foi alvo da intriga do rei Creonte que influenciou Jasão a deixá-la, de modo a casá-lo com a sua filha, Creúsa (ou Glauce - Glauca). Tendo convencido Jasão, tratou de banir Medeia de Corinto. Esta, contudo, antes de abandonar a cidade, ainda conseguiu vingar-se, novamente aliando astúcia com magia. Fez chegar às mãos de Creúsa um vestido e jóias - um presente literalmente envenenado, já que cada acessório tinha sido embebido numa poção secreta. Assim que a sua rival se vestiu, sentiu o seu corpo invadido de um fogo misterioso que logo se espalhou para o seu pai, que a tentou socorrer, bem como para todo o palácio - episódio este que tem semelhanças com a morte de Héracles, por obra de Nesso. Alguns narradores contam que Medeia, em fuga, não teve possibilidade de levar consigo os filhos que, perante a negligência de Jasão, foram apedrejados até à morte pela família de Creonte, como vingança.
Contudo, a versão mais conhecida é ainda mais sombria e deve-se a Eurípides, na sua tragédia Medeia, apresentada pela primeira vez em 431 a.C.. Aqui, é a própria Medeia quem mata os filhos antes de fugir para Atenas, não num acesso de loucura, mas num acto de fria e premeditada vingança em relação ao marido infiel. Eurípides foi, na altura, acusado de ceder perante um elevado suborno de cidadãos coríntios que preferiam uma versão onde não fosse o povo daquela cidade a cometer o infanticídio" (W). Parabéns ao grupo.

Ficha Técnica:

Direção: Nill de Pádua e Samantha Verrone

Elenco:
Medéia: Priscila Canovas
Jasão: Diego Prado - Gabriel Cavalcante e Adriano Sabongi
Creonte: Raphael Emiliano - Mauricio Rett - Vinicios Bernardes
Glauca: Suellen Veríssimo e Poliana Maluf
Ama: Adriana Sintoni
Escravos: Fernando Kamikawachi e Emerson Murata
Apolo: Ewerton Medeiros
Hermes: Alef Ishara
Filha primogenita: Milene Hayashi
Sacerdotisa: Débora Taboada
Egeu: Victor Garbossa

Iluminação: Nill de Pádua
Trilha sonora: Victor Garbossa
Produção: Teatro Escola Nill de Pádua


Breve em cartaz:
Confira a programação de sua cidade.
 
Vale conferir ;)

03 novembro, 2014

Elza e Fred

Elza e Fred

Do filme (Argentino) de sucesso mundial: Elza e Fred - O Amor Não Tem Idade - nasce uma versão teatral de Marcela Guerty e Marcos Carnevale com tradução de Rodrigo Paz, descrevendo a terceira idade. No Brasil, sabemos, esse tema é um problema complexo, apesar de algumas leis facilitarem o descompasso de uma cultura fraca em termos de respeito ao idoso.
Mas isso é um tema vasto e autores que capricham na dramaturgia, podem ver o copo "meio cheio" dessa complexidade.
Atores afiados numa direção caprichada, simples e direta de Elias Andreato, nos entregam uma leitura doce, uma poesia, que descreve o encontro entre dois personagens da terceira idade. Doce porque comove o jeito com que os personagens Elza (Suely Franco - numa atuação impecável) e Fred (Umberto Magnani) buscam o carinho e o afeto, arrancando reações gostosas da plateia. Preencher essa lacuna do ser humano demanda um jogo de sedução que para Elza vale o custo beneficio. No elenco tem também Fernando Petelinkar (em excelente atuação), David Leroy, Mayara Magri, Eduardo Estrela, Luciano Schwab, Antonio Haddad Aguerre e Igor Dib.
Uma ótima opção dos palcos paulistanos.

Elenco:
Suely Franco, Umberto Magnani, Mayara Magri, Fernando Petelinkar, Eduardo Estrela, Luciano Schwab, David Leroy, Antonio Haddad Aguerre e Igor Dib.

Direção: Elias Andreato
Tradução: Rodrigo Paz

Assistente de Direção: Clovis Torres
Cenário e Figurinos: Fábio Namatame
Assistente de Figurinos: Juliano Lopes
Trilha Sonora Original ao vivo: Jonatan Harold
Iluminação: Wagner Freire
Assistente de Iluminação: Alessandra Marques
Direção de Projeção: Paulo Fax Projeção Cultural
Fotos: João Caldas
Assistente de Fotografia: Andréia Machado
Fotos de Cena RJ: Guga Melgar
Assessoria de Imprensa: Morente Forte Comunicações
Operador de Luz e Projeção: Equipe do Teatro Folha
Contra Regra: Equipe do Teatro Folha
Camareira: Ana Lúcia Laurino
Produção Executiva: Marcella Castilho
Administração: Thiago Rosa e Marcella Castilho
Direção de Produção: Cristina Sato e Charles Geraldi
Coordenação e Projeto: Charles Geraldi e Thiago Rosa
Idealização do Projeto: Charles Geraldi
Realização: Charge Produções e CYS Produções
Teatro Folha (305 lugares)
Avenida Higienópolis, 618 - Shopping Higienópolis
Informações: (11) 3823.2323

Sexta às 17h e 20h | Sábado e Domingo às 20h

Vale conferir :) 


12 setembro, 2014

Cada 2 Com Seus Pobrema

Cada 2 Com Seus Pobrema

Eu tive o prazer de assistir 'Cada 2 Com Seus Pobrema'... um requinte, um luxo, um talento - criatividade. Muito gostoso saborear a comédia feita por quem manja da coisa.
O espetáculo começa mostrando Aguinalda, uma governanta amarga e Lídia, uma atriz que abandonou a carreira e está sozinha e louca em sua casa. Tem direção primorosa de Paula Cohen e Kleber Montanheiro é responsável pelos cenários, figurinos e iluminação.
    Dois talentos no palco - 'Cada 2' não é uma continuação do projeto anterior, é um projeto independente com novos personagens e mostra em outro contexto alguns personagens já consagrados do ator.
Marcelo Médici que também é autor do espetáculo, é único, desenvolve uma cena no palco de forma ímpar... com uma leitura deliciosamente caprichada, gostosa.
Ele atuou em Joia Rara (novela da Rede Globo), entre outros trabalhos que desenvolve. Ele é uma Joia Rara no palco. Em 'Cada 2 Com Seus Pobrema', a plateia não precisa de "tradução" para entender as piadas, nem tem delay - reage instantaneamente ao texto e atuações impecáveis.
    Ricardo Rathsam, que interpreta o Dirceu e dirigiu a peça anterior (Eu Era Tudo Pra Ela e Ela  Me Deixou) está também no palco e encanta com seu brilho.
O publico agradece a esses talentos e aplaude em cena aberta.
Diversão garantida.



TEATRO FREI CANECA (600 lugares)
Rua Frei Caneca, 569, 7 andar
Consolação São Paulo SP
Telefones: (11) 3472-2229 e (11) 3472-2230

Terças e quartas às 21h

Temporada de 10 de setembro a 26 de novembro.

Pára de achar que tá tudo uma merda e vai rir, vai ser feliz.

Vale conferir ;)

17 agosto, 2014

Chá das 5

Chá das 5

Regiana Antonini foi muito feliz em colocar num texto delicioso um assunto que sempre dará pano pra manga - os diversos tons da personalidade.
Neste texto brilhantemente dirigido pelo excelente Eduardo Martini (impagável na matriarca Dona Campainha), o publico se diverte com momentos que ora cutucam a ética, os bons costumes... ora caminham para uma introversão da loucura humana atrás do carinho, dos sonhos  e do encontro de si mesmo. Nove homens dão vida à essas personagens incríveis que contarão  uma hilária historia de amor e ódio. De vingança e traiçao.
Personagens que navegam entre uma visão masculina da mulher... mas que mostram em cada uma delas uma conhecida, talvez  a vizinha, a amiga, a prima, um familiar, alguma história talvez perto ou não, que nos faz pensar sobre como o ser humano lida com o carinho e sua sobrevivência. 
Uma família comum como tantas outras?! - São mulheres, com diferentes personalidades, que se encontram para um chá, às 5 horas, na casa da matriarca da família, Dona Campainha.
Uma surpresa as aguarda! A chegada da irmã mais temida, a mais rica, a mais chic e a mais amada pela mãe. Diversão garantida.

 
Ficha técnica:
Autora: Regiana Antonini
Direção: Eduardo Martini
 
Elenco:
Eduardo Martini,  Blota Filho, Ailton Guedes, Hugo Picchi, Alessandro Ramos, Will Anderson, Julio Castro, Samuel de Assis e Nicolas Manfredini.

Figurino, cenario, luz e trilha Sonora: Eduardo Martini
Fotografia: Erick Almeida
Assessoria de Imprensa: Fabio Câmara
Assistente de direcao: Carina Sacchelli
Direção geral; Eduardo Martini

Local: Teatro Itália
Avenida Ipiranga, 344 – Edifício Itália Metro Republica - SP
(11) 3255 1979
Horários: 
Às 4 e 5 Feiras às 21h de agosto - E - 4 as 21h de setembro

Temporada: até 24 de setembro
Vale conferir ;)

28 julho, 2014

Cazuza Pro Dia Nascer Feliz , o Musical

Cazuza Pro Dia Nascer Feliz , o Musical 

De Aloísio de Abreu
Direção de João Fonseca

 Após temporada de sucesso absoluto no Rio de Janeiro e turnê por doze cidades, o musical chega aos palcos do Teatro Procópio Ferreira para apresentações de quinta a domingo.
 “Não quero que me imitem. Não quero ninguém atrás de mim. Tenho muito medo de ser porta-voz de qualquer coisa”.  Nesta declaração de 1988, Cazuza já profetizava o inevitável. O talento instintivo e avassalador, o temperamento explosivo, a linguagem única e libertária, fizeram dele um ícone sem precedentes na cultura contemporânea produzida no Brasil. Muito mais do que isso: ainda que à revelia foi, mesmo sem pretender sê-lo, o grande cronista da juventude brasileira dos anos 80. Morto em 1990, aos 32 anos, no auge da carreira, foi alçado a precoce e definitivo mito no imaginário brasileiro.
A montagem dá continuidade à pesquisa desenvolvida pelo diretor João Fonseca de uma cena musical brasileira mais despojada e teatral. “Este espetáculo é mais um passo do trabalho que comecei com ‘Gota d’água’ e que culminou no ‘Tim Maia’. É uma nova possibilidade de desenvolver e aperfeiçoar uma linguagem muito autoral de musical iniciada há alguns anos”. O diretor conta que os depoimentos de Lucinha Araújo foram fundamentais na estruturação cênica do espetáculo: “A partir das lembranças dela, vamos conhecendo a vida e a obra desse artista e, tal como sua obra, a peça alterna momentos exagerados e de puro rock’n’roll a momentos mais intimistas e delicados”, finaliza.
Um amplo trabalho de pesquisa também foi essencial para a concepção musical do espetáculo. Os diretores musicais Daniel Rocha e Carlos Bauzys conceituaram a sonoridade em diferentes situações: Barão Vermelho não produzido; a gravação do primeiro disco; e depois do sucesso, já consolidados. A banda solo de Cazuza também é reproduzida com fidelidade. “Adaptar a obra dele tornando-a cênica e, ao mesmo tempo empolgante e reconhecível ao público, foi nosso maior desafio”, define Daniel.
E assim, uma das trajetórias mais impressionantes da música brasileira é recriada pela primeira vez nos palcos. Aliás, nada mais oportuno, num momento em que se reascende no país, como poucas vezes se viu, articulações e movimentos em torno da ética, de transparência pública, de honestidade em diversos planos, de dignidade. “Não sei quem foi o ufanista que jogou essa bandeira. É uma pessoa louca, porque o Brasil não está em condições de receber manifestações como essa. Inflação de 900%, um monte de denúncias de irregularidades, fora o assassinato do Chico Mendes. Eu estou é triste! Desiludido!”, disse Cazuza para mãe, após cuspir na bandeira pátria durante um show em 88. Hoje, 15 anos depois, “eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades…”, Cazuza estaria se perguntando: mas, afinal, cadê o Amarildo? (via Morente Forte)

Ficha Técnica

Texto de Aloísio de Abreu
Direção Geral João Fonseca
Produção Geral Sandro Chaim

Elenco:
Emílio Dantas ou Osmar Silveira (Cazuza)

Atores convidados:
 Susana Ribeiro (Lucinha Araújo), Marcelo Várzea (João Araújo) e André Dias (Ezequiel Neves)
Fabiano Medeiros (Ney Matogrosso)
Brenda Nadler (Bebel Gilberto)
Thiago Machado (Frejat)
Igor Miranda (Maurício Barros)
Bruno Narchi (Serginho)
Diego Montez (Guto Goffi)
Saulo Segreto (Dé Palmeira)
Dezo Mota (Caetano Veloso)
Oscar Fabião (Swing masculino)
Sheila Matos (sub Lucinha e Swing feminino).
Direção Musical Daniel Rocha
Supervisão Musical Carlos Bauzys
Preparador Vocal Felipe Habib
Coreografias Alex Neoral
Cenário Nello Marrese
Figurino Carol Lobato
Visagismo Juliana Mendes
Design de luz Daniela Sanches e Paulo Nenem
Design de som Gabriel D´Angelo

Apresentado pelo Ministério da Cultura
Patrocínio: Sulamérica, Sem Parar, Mills e Eurofarma

Teatro Procópio Ferreira (641 lugares)
Rua Augusta, 2.823 – Cerqueira César
Informações:
(11) 3083-4475. Reservas e grupos: (11) 3064-7500

Quinta e Sexta às 21h | Sábado às 17h30 e 21h30 | Domingo às 18h

Temporada: até 26 de Outubro

Vale conferir :)


20 julho, 2014

52 Hertz e Vermelho-Céu

52 Hertz (de Carla Kinzo) e Vermelho-Céu (de Rafael Augusto).

Dentro da loucura humana, sempre há um raciocínio lógico, puro, livre das regras convencionais que sugere uma verdade da vida que possivelmente se conecta e ou se alimenta numa linguagem que chega ao universo do divino. Se tiver que ter cor talvez um AZUL E VERMELHO e viajando mais além, o FRIO E O QUENTE, o MERGULHO E A EXPANSÃO, O TOQUE E A PORRADA retratando ali a psicocoisa humana  com formas e cores.
"As histórias (algumas) podem não se fechar... mas sempre há uma chance de se pegar a caixa da alma e resolver essa questão, segundo sugere a dramaturgia em questão".
Uma dramaturgia com elenco do núcleo experimental de Artes Cênicas do Sesi-SP 2013 (uma importante etapa na formação de jovens e talentosos artistas, - destaque para Mariel Fernandes e Lucas Sabatini - uma amostra da intensa e vibrante jornada vivida no Sesi-SP) e atuações bem resolvidas, pinceladas com uma direção caprichada de Marcelo Lazzaratto.
Em 52 Hertz, um homem enfrenta uma estranha doença, cujos sintomas incluem confusão mental e alucinações sonoras. Retorna à casa da infância, deixada há muitos anos. Ele deve tomar decisões importantes desencadeadas pelo falecimento de sua mãe, que implicam no difícil retorno a questões abandonadas de sua vida. (quem nunca mergulhou nessas questões?)
Em Vermelho Céu, uma família , dentro de um carro em movimento, durante a viagem, começa a refletir sobre suas relações quando algumas questões vêm à tona: o desaparecimento de Vic, o bebê; a castração do filho e as visões - ou ilusões - da filha, que vê urubus escondidos atrás das árvores por onde eles passam.

Elenco:
Mariel Fernandes (Homem)
Teófila Lima (Menina)
Maria Elisa Hoffmann (Mulher)
Lucas Sabatini (Homem de Branco)

Ficha técnica:
Autores: Rafael Augusto e Carla Kinzo
Direção e iluminação: Marcelo Lazzaratto
Cenofgrafia e figurinos: Simone Mina e Carolina Bertier
Trilha sonora original: Daniel Maia
Assistência de direção: Wallyson Mota
Cenotécnicos: Gerson Rodrigues (Gereba) e Wanderley Nunes
Costureira: Nilda Dantas
Video: Lucas Brandão
Design gráfico e fotografias: Fernando Bergamini
Assistência de produção: Laura Salerno e Fernanda Cassola
Produção executiva: Roberto Koyama
Direção de produção: Henrique Mariano

Realização:
 Fiesp Sesi, British Council e Nucleo Dramaturgia Sesi sP
Diretor do British Council Brasil: Richard Masters
Diretor do British São Paulo: Eric Klug
Diretor de Artes: Luiz Coradazzi
Gerente de Projetos: Liliane Rebelo
Analista de Projetos: Malu Penna

Centro Cultural Fiesp - Ruth Cardoso
Av Paulista, 1313 São Paulo - SP
Em frente á estação Trianon Masp do metrô.
Espaço Mezanino - 50 lugares

De quinta a sabado, 20:30h e domingos 19:30h
www.sesisp.org.br/cultura

Até 20 julho de 2014

Vale conferir;
Veja a programação de sua cidade

17 junho, 2014

Le Petit Cabaret de Marlon Di

Le Petit Cabaret de Marlon Di

O Espetáculo “Le Petit Cabaret de Marlon Di” chega ao Brasil depois deste glamoroso personagem (Marlon Di), interpretado pelo polifacético artista “Fábio Piacentiny”, ter atuado por dois anos nos palcos do conceituado cabaret francês “L´Ambassade – Sitges / Barcelona”.
"Le Petit Cabaret de Marlon Di" é um espetáculo ao mesmo tempo inovador e clássico onde o artista Fabio Piacentiny interpreta o melhor estilo do cabaret europeu dos anos 30 grandes temas musicais em espanhol, inglês, português, alemão e francês na pele de seu glamoroso e requintado personagem "Marlon Di", acompanhado de sua talentosa musicista "Sam Hudson" e pela bela atriz e dançarina "Lola Del Mont".
Um delicioso "ménage à trois"... uma viagem no tempo cheia de picardía, alegria, nostalgia e elegância... um show único feito por um espetacular "showman"!

Ficha Técnica:

Elenco:
Fábio Piacentiny (Marlon Di)
Fernanda Bock (Sam Houdson)
Neusa Maria (Lola Del Mont)

Direção e texto: Fabio Piacentiny
Coreografia: Francisco Nogueira
Instrumentista: Fernanda Bock
Figurinos: Fabio Piacentiny
Fotografia: Leila Fugii
Maquiagem: Isabella Marques
Sonoplastia: Bruno Matos
Produção artistica: Francisco Nogueira

Site sobre o espetáculo

+fotos
Facebook

Confira a programação da sua cidade
 Vale conferir :)

22 maio, 2014

A Besta

A Besta
De David Hirson...
La Bête, ou A Besta, é uma comédia escrita pelo dramaturgo norte-americano David Hirson (nascido em 1958). O espetáculo estreou na Broadway em 1991 com grande sucesso e recebeu entre outros prêmios, o Olivier Award de melhor comédia, em 1992. Sua última e mais importante montagem aconteceu em 2010, no West End de Londres, com Mark Rylance no elenco. Tal montagem foi um grande sucesso de público e critica, ficou vários meses em cartaz e, de lá, seguiu para a Broadway, com o mesmo elenco.
Inspirada em Molière e sua trupe, a farsa é ambientada na França, em 1654, na propriedade de uma Princesa (Priscila Fantin), a patrocinadora da companhia de teatro. A história fala do conflito entre dois homens: Elomire (Celso Frateschi) nome que é um anagrama do nome de Molière, o diretor da companhia, artista sério e respeitado; e Augusto Valério (Hugo Possolo), um comediante popular, canastrão e vaidoso. Ocorre que Valério caiu nas graças da Princesa patrocinadora e ela insiste para que ele passe a integrar a trupe.
       Apesar de Elomire rejeitar furiosamente a ideia de incorporar Valério, a companhia é obrigada a encenar uma de suas peças, o que vai gerar uma transformação no futuro de seus artistas.
É um texto a um só tempo requintado e hilário, que dá aos atores oportunidade de esbanjar talento nos monólogos cômicos em que defendem suas ideias e coloca uma discussão surpreendente sobre arte erudita, arte popular, preconceito e entretenimento.
A Besta é uma realização da Reinecke Produções Culturais, Ricca Produções Artísticas e Parlapatões com patrocínio da Vivo, através do projeto Vivo EnCena, e Porto Seguro. Copatrocínio de Finep,  Jaguar, Land Rover e União Química.
       Considerado durante dois anos como O Rei da Comédia pela Revista Veja São Paulo, Alexandre Reinecke completa 30 anos de carreira e conta 50 peças no currículo, tendo atuado em 10 e dirigido
40. E para comemorar sua 40ª direção teatral, Reinecke fez a junção de grandes mestres da comédia e do teatro, reunindo no mesmo elenco: Hugo Possolo (Parlapatões), Ary França (Ornitorrinco) e Iara Jamra (Pó de Minoga), de grupos de extrema importância no cenário nacional. Destaca-se também Celso Frateschi, reconhecido por sua atuação em dramas, agora em uma de suas primeiras incursões na comédia. E ainda Priscila Fantin que além de atuar na TV e no cinema também investe em sua carreira no teatro há alguns anos. Ao todo, são dez atores na peça que faz uma homenagem à arte e leva o público às gargalhadas.

Tradução: Clara Carvalho
Assistente de direção:Fernanda Cunha


Elenco:
 Priscila Fantin, Hugo Possolo, Celso Frateschi, Ary França, Iara Jamra, Alexandre Bamba, Carol Mariottini, Dani Mustafci, Fabek Capreri e Renan Duran.

Cenografia: Jose de Anchieta
Designer de luz: Fran Barros
Figurinista: Fabio Namatame
Adereços / Chapéu: Antonio Ocelio de Sa Alencar
Trilha Original: Daniel Maia
Fotos: João Caldas
Programação Visual: Estação Design
Assessoria de imprensa: Morente Forte
Diretor financeiro: Andre Mello
Administração financeira:Ricca Produções (Patrícia Velho, Thiago Oliveira)
Administração geral:Ricca Produções
Produção executiva: Carmem Oliveira
Assistentes de Produção: Estevão Diniz
Direção de produção: Giuliano Ricca
Produtores Associados: Alexandre Reinecke, Giuliano Ricca, Hugo Possolo
Realização: Reinecke Produções Culturais, Ricca Produções Artísticas, Parlapatões


Teatro Gazeta (650 lugares)
Avenida Paulista, 900 – Térreo
Informações: 3253.4102

Sextas às 21h | Sábados e Domingos às 20h
Temporada: até 17 de agosto
Vale conferir :)




25 abril, 2014

Quem Tem Medo De Virgínia Woolf?


Quem Tem Medo De Virgínia Woolf?

Após temporada de grande sucesso de público e crítica no Rio de Janeiro...
Zezé Polessa (danada de boa), c Daniel Dantas, Ana Kutner e Erom Cordeiro formam o elenco deste ótimo espetáculo em cartaz no Teatro Raul Cortez: Quem Tem Medo De Virgínia Woolf?
Jorge (Daniel Dantas) e Marta (Zezé Polessa), recebem os jovens Nick (Erom Cordeiro) e Mel (Ana Kutner) para um drink após uma festa. São dois casais de diferentes idades, mas com questões em comum. Os anfitriões, casados há mais de 20 anos, vivem uma relação de amor e ódio, na qual um segredo parece unir e, ao mesmo tempo, transformar a vida de ambos em uma grande ilusão. Já os visitantes têm um relacionamento aparentemente perfeito, mas, quando envolvidos nos jogos mentais e sexuais do primeiro casal, deixam transparecer as mentiras que os cercam.
Zezé Polessa idealizava produzir Quem Tem Medo De Virgínia Woolf? desde 2011 quando o diretor Victor Garcia Peralta sugeriu que ela interpretasse a instigante personagem Marta, criada por Albee. Depois de três anos, e com tradução elogiada e indicada a prêmios de João Polessa Dantas, essa montagem consolida-se como um dos grandes sucessos dos palcos cariocas e, agora, chega ao Teatro Raul Cortez para temporada de três meses, com direção de Victor Garcia Peralta, direção de produção de Giuliano Ricca e atuações impecáveis.
Imortalizado no cinema por Elizabeth Taylor e Richard Burton em filme vencedor do Oscar em cinco categorias, o espetáculo mostra até onde podem ir as pessoas para manter seus relacionamentos, tornando o tema cada vez mais atual e de interesse do público.

Ficha Técnica

Texto: Edward Albee
Tradução: João Polessa Dantas

Elenco: Zezé Polessa, Daniel Dantas, Erom Cordeiro e Ana Kutner

Direção: Victor Garcia Peralta
Direção de arte / cenografia / programação visual: Gringo Cardia
Iluminador: Maneco Quinderé
Figurinos: Marcelo Pies
Visagismo: Fernando Torquatto
Trilha Sonora: Marcelo Alonso Neves
Produção executiva: Carmem Oliveira
Direção de produção: Giuliano Ricca
Produtores Associados: Zezé Polessa / Giuliano Ricca
Realização: MJC Polessa Produções Artísticas /Ricca Produções Artísticas

Fotos: João Caldas
Teatro Raul Cortez (512 lugares)
Rua Dr. Plínio Barreto 285 – Bela Vista
Informações: 3254.1631
Sextas 21h30 | Sábado às 21h | Domingos 18h

Temporada: até 27 de julho
Vale conferir :)


08 abril, 2014

Rose & Val

Rose & Val

O projeto é um Web-Seriado sem fins lucrativos, que gira em torno do mundo do futebol. Os personagens Rosivaldo e Valdisney são dois jogadores de futebol que tem o sonho de se tornarem famosos e jogadores titulares da seleção Brasileira. O R&V tem uma postura politica de luta contra a violência  nos estádios e contra a homofobia no Futebol. O Seriado será veiculado nas redes sociais e em um canal do projeto no youtube, nosso único objetivo é nos manifestarmos contra a violência e homofobia nos estádios e agregar cultura e humor ao grande público cibernético. 
"E na peneira de Nº 5327 com chegada prevista para 5:45 HORARIO DE BRASILIA. Rose &Val, tem ao que tudo indica a chance de mostrar toda sua desenvoltura em campo a um novo técnico. Aproveitando a deixa os dois se seguram ao máximo para não miarem e mais uma vez por tudo a perder...

Texto e Direção: Riggo Oliveira
Criação: Cleber Martins

Elenco:
Cleber Martins (Val)
Riggo Oliveira (Rose)
Everton Evangelista (Paulo
Jose Carlos Melo Silva (Técnico)

Participações:
 Cléo Coltri, Claudia  Bocault, Welton Pereira,
Wil Oliveira, Zach Stancius e Jose Carlos Melo Silva


26 março, 2014

Meu Deus!

Meu Deus!

É apaixonante assistir Irene Ravache, Dan Stulbach e Pedro carvalho no palco do Teatro Faap, onde atuam no espetáculo Meu Deus!
O texto - adaptado por Jorge Schussheim, traduzido por Eloísa Canton e c versão brasileira de Célia Regina Forte - é de uma empatia gostosa e nos remete a emoções bem conduzidas pelo talento dos atores e a ótima direção de Elias Andreato. A refinada empresa de Assessoria e Produções, Morente Forte Produções Teatrais é a responsável pela realização de mais este delicioso encontro com o publico de teatro brasileiro.
Mesmo tocando em assuntos que farão o público refletir, o espetáculo é uma comédia que vem fazendo grande sucesso onde quer que seja encenada. 
Meu Deus! é um texto espirituoso, com diálogos ágeis e muito verdadeiros, mesmo aparentemente sendo improvável.  DEUS, o próprio, resolve fazer terapia, pois tem estado bem deprimido nos últimos 2000 mil anos e espera, por questões que serão desvendadas ao longo do espetáculo, que a psicóloga Ana resolva esse impasse. Por mais fantasiosa que a história nos pareça a princípio, no decorrer da peça, plateias do mundo inteiro acreditam nesse inusitado encontro. Surpreendem-se, riem, compactuam, torcem e finalmente, se emocionam com essa plausível sessão de terapia.
A história se passa num dia na vida da psicóloga Ana, personagem interpretada por Irene Ravache, que recebe um telefonema misterioso de um homem desesperado, interpretado por Dan Stulbach, que insiste em marcar uma consulta com ela no mesmo dia. Quando ele chega, apresenta-se como sendo Deus. Deus profundamente deprimido com a situação do Paraíso que um dia criou. Ana tem apenas uma sessão de terapia para convencê-lo do contrário e salvar o mundo, e isso se dará ao longo dessa divertida peça e com revelações surpreendentes de como seria realmente encontrar com DEUS! Com olhar cômico, perspicaz e humor ácido, o espetáculo analisa a imagem de Deus e sua relação inconsistente com as pessoas.

Ficha Técnica:

Texto: Anat Gov
Adaptação: Jorge Schussheim
Tradução: Eloísa Canton
Versão: Célia Regina Forte
Direção: Elias Andreato

Elenco
Irene Rache – Ana
Dan Stulbach – D
Pedro Carvalho – Paulo

Cenário: Antonio Junior
Figurino: Fause Haten
Iluminação: Wagner Freire
Trilha Sonora: Jonatan Harold
Assessoria de Imprensa: Daniela Bustos e Beth Gallo - Morente Forte Comunicações
Programação Visual: Vicka Suarez
Fotos: João Caldas
Assistente de Direção: Andréa Bassitt
Assistente de Iluminação: Alessandra Marques
Assistente de Figurino: Gabriela Marumoto
Assistente de Fotografia: Andréia Machado
Assessoria Contábil: Marina Morente
Assistente de Produção: Celso Dornellas e Thaís Peres
Administração: Magali Morente
Produção Executiva: Kátia Placiano
Coordenação de Projetos: Egberto Simões
Produtoras: Selma Morente e Célia Forte
Realização: Morente Forte Produções Teatrais

Teatro FAAP (500 lugares)
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis.
Informações e Vendas: 3662.7233 e 3662.7234.

Sextas às 21h30 | Sábados às 19h e 21h30 | Domingos às 18h
Vale conferir :)

11 março, 2014

Trair e Coçar ... É só Começar


Trair e Coçar ... É só Começar
é diversão garantida.

Dramas densos e cheios de questões psicilógicas, funcionam, sempre estão no cardápio teatral, mas raramente se mantém por mais de um ano. O publico privilegia as gargalhadas naturalmente produzidas por interpretações e textos leves, porém bem alinhados com uma compreensão fácil e enrendo inteligente. 
Em março de 2014, Trair e Coçar é Só Começar, completa 28 anos ininterruptos em cartaz. O texto, de Marcos Caruso, estreou em 26 de março de 1986, com direção de Attilio Riccó e acumulou até agora um total de cerca de seis milhões de espectadores em quase nove mil apresentações desde sua estreia em 1986, no Rio de Janeiro. Apenas três estados do Brasil (Acre, Amapá e Rondônia) ainda não assistiram à montagem.
A peça é um vaudeville, gênero de comédia de costumes em que ele, Jandira Martini e Juca de Oliveira são ases no Brasil. O espetáculo é baseado na suspeita de adultérios múltiplos. Uma empregada (papel de Anastácia Custódio) envolve seus patrões e dois casais em confusões. Ao ver a patroa Inês assediada pelo síndico do prédio onde mora, a atrapalhada empregada Olímpia supõe que ela esteja traindo o marido Eduardo, apesar de estarem preparando a festa de 16 anos de casados. Na cabeça de Olímpia, Lígia, a melhor amiga de Inês, também está sob suspeita, assim como o marido dela, Cristiano. As conclusões apressadas da empregada começam a gerar uma série de “quiprocós” a ponto de, em dado momento, todos os personagens se envolverem numa confusão aparentemente sem saída.
Lara Cordula, (iluminada, radiante) esbanjando talento e bem à vontade na personagem Inês, também está no elenco com Carlos Mariano (excelente no papel de Eduardo). Miguel Bretas (O sindico) é o mais novo ator do atual elenco, agregando mais nomes numa lista destes ultimos 27 anos, que registrou nomes como: Suely Franco, Denise Fraga, Adriano Reis, Rômulo Arantes, José Augusto Branco, Ana Rosa, Alexandre Reinecke, Imara Reis, Roberto Arduin, Roberto Pirillo, Bruna Gasgon, Clarisse Abujamra, Mário Cardoso e Annamaria Dias.
Anastácia Custódio, agora no papel principal, se encontrou com Olímpia pela primeira vez em São Paulo. Ela na poltrona; a personagem, no palco, dando o show de confusões que movimenta a comédia de costumes de Marcos Caruso. "Ela riu de se esbaldar e, ao fechar as cortinas, foi enfrentar os desafios da vida. O maior deles: estabelecer-se como atriz, numa das mais concorridas praças do mercado brasileiro. Certa vez, estava matriculada no curso de interpretação de Attílio Riccó, o diretor de Trair e coçar, quando a produção apontou a necessidade de uma intérprete para ser stand in (eventual substituta) da empregada". "Fui fazer o teste e passei. Jamais imaginei que um dia fosse fazer Trair e coçar, ainda mais a Olímpia, que é um grande presente pra carreira de qualquer intérprete. É uma personagem riquíssima e um grande desafio diário. Não há como não se tornar uma atriz melhor depois dessa experiência. Aliás, graças ao talento do Marcos Caruso, o Brasil tem esse marco que é o Trair e coçar na história do teatro", diz Anastácia que esbanja talento no papel.
_
No cinema o texto também fez sucesso... com Adriana Esteves no papel de Oímpia, a confusa e intrometida empregada, que trabalha em um condomínio de classe média alta, seus patrões, Inês (Bianca Byington), uma arquiteta, e Eduardo (Cássio Gabus Mendes), um médico. Eles estão prestes a completar 15 anos de casados, sabendo disso Olímpia e Inês preparem uma surpresa a Eduardo, que está retornando de um congresso em Brasília. Porém a empregada Olímpia erroneamente supõe que Eduardo esteja traindo a esposa com uma dançarina que Eduardo conheceu na viagem de volta, a Salete (Lívia Rossy). Logo ele começa a pensar que Inês está tendo um caso com Cláudio (Otávio Muller), o síndico do prédio. Cristiano (Mário Schoemberger) e Lígia (Mônica Martelli), que também são casados e se amam, são também vítimas de interpretações erradas, que causam ainda mais confusões.

Elenco:

Anastácia Custódio (Olímpia)
Carlos Mariano (Eduardo)
Lara Córdula (Inês)
Carla Pagani (Ligia)
Miguel Bretas (Claudio)
Mario Pretini (Cristiano)
Siomara Schroder (Vera)
Ricardo Siciliano (Ryco)
Ivam de Almeida (Padre)


Teatro Das Artes - (Shopping Eldorado)
Horários: Sextas às 21:30h, Sábado às 21h e Domingo às 19h

Maiores informações: (11) 3034-0075
Atendimento para imprensa, grupos e empresas: Telefone (11) 5084-1717
 ou por e-mail

Temporada em SP - até Março 2014 e o espetáculo entra em viagem
(Veja a programação da sua cidade)

15 fevereiro, 2014

Nós Sempre Teremos Paris

Nós Sempre Teremos Paris

Espetáculo que marca a estreia de Artur Xexéo como autor em São Paulo se apresenta em Curta Temporada Popular no Teatro Raul Cortez.
Há 17 meses em cartaz no Rio de Janeiro, comédia musical já foi vista por mais de 50 mil pessoas.
No espetáculo as personagens brasileiras, que não falam francês, tiveram um encontro casual durante uma viagem de turismo a Paris, passaram uma tarde juntos e perceberam que tinham vários interesses em comum. Vinte anos depois, sem contato algum, voltam ao mesmo café de Paris onde se conheceram na expectativa de um reencontro e de, enfim, retomar o que poderia ser uma história de amor.
No período em que estiveram afastados um do outro, mantiveram uma ligação com aquela tarde através de clássicos que formam a trilha sonora de suas vidas em Nós Sempre Teremos Paris.

Um musical de bolso sobre encontros e desencontros de um casal. Uma comédia romântica, costurada por clássicos da música francesa. Um pocket de 50 minutos com 3 músicos ao vivo tocando percussão, violão, baixo, piano e acordeon. Depois de 1 ano consecutivo de apresentações nos palcos cariocas seguido de turnê por 6 cidades e uma nova temporada no Rio, o espetáculo realiza sua primeira temporada em São Paulo.
A direção é de Jacqueline Laurence, e no elenco Françoise Forton, que completa 45 anos de carreira e deu vida à Gigi na novela da TV Globo “Amor à Vida” e Aloisio de Abreu. 
“Na minha cabeça, a peça está muito ligada a São Paulo. Quando elaborei o repertório, fui atrás das canções francesas que ouvia na adolescência, e a minha adolescência foi passada em São Paulo. Nas festinhas, a gente dançava ao som de Alain Barriere e Gilbert Bécaud e Sylvie Vartan. O repertório mais antigo eu conheci nos shows com veteranos da canção francesa que aconteciam no teatro Record e, depois, eram exibidos pela TV Record.  Maurice Chevalier, Charles Aznavour, Josephine Baker, conheci todos em São Paulo”, revela o autor.
“Uma peça deliciosa. Simples e charmoso, texto de Artur Xexéo sobre encontros e desencontros de um casal, dirigido por Jacqueline Laurence, deixa um gostinho de ‘quero mais’” -  Bárbara Heliodora

Ficha Técnica

Texto: Artur Xexéo
Direção: Jacqueline Laurence

Elenco: 
Françoise Forton e Aloisio de Abreu
Stand-in: Miriam Virna

Músicos:
Roberto de Brito - Violão
João Guilherme - Percussão
Itamar Assiere - Piano / Acordeon
Direção musical: Marcelo Nogueira
Preparação vocal: Danilo Timm
Figurinos: Valéria Stefani
Cenografia: Massimo Esposito
Iluminação: Adriana Ortiz
Equipe Barata Comunicação:
Coordenação de produção – Elaine Moreira
Produção Executiva – Bruno Luzes
Imprensa – Priscilla Santos
Produção e Assessoria de imprensa: Barata Comunicação
Assessoria de Imprensa SP: Morente Forte Comunicações
 
Teatro Raul Cortez (520 lugares)
Rua Dr. Plínio Barreto 285 – Bela Vista
Bilheteria: 3254.1631
Sexta 21h30 | Sábado 21h | Domingo 18h
Gênero: comédia musical
Curta temporada: até 30 de março


Vale conferir :)

14 fevereiro, 2014

Júlia E O Monstro!? Do Lago Ness

Júlia E O Monstro!? Do Lago Ness

Com recursos de sombras e desenhos feitos ao vivo, esta montagem da Ruído Rosa, conta a famosa lenda escocesa que dá título ao espetáculo. No palco, os atores Anna Carolina Longano, que assina a dramaturgia e Vítor Freire, responsável pela direção, contam, a partir de lendas sobre o monstro, a história da menina Júlia que questiona o seu pai sobre a existência da criatura. O Monstro do Lago Ness existe? É o que pergunta Júlia quando seu pai lhe conta a famosa lenda escocesa. Sabendo que no mundo dos sonhos tudo é possível, Júlia sonha com uma viagem até a Escócia para descobrir a verdade sobre a criatura. Esse é o ponto de partida do espetáculo infantil, que teve sua estreia no palco do Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo - SP, durante o 17° Cultura Inglesa Festival e que agora está em cartaz desde o dia 19 de janeiro aos domingos, às 15h30, no Auditório do Sesc Vila Mariana.
“Esta atmosfera contagia cenários e figurinos, com os objetos do seu quarto transformando-se no que for necessário para sua aventura. É neste aconchego que Júlia encontra pessoas estranhas que também querem descobrir a verdade sobre o monstro, mas com intenções não lá muito boas”, explica o ator e diretor Vítor Freire.
Sobre a história de Nessie - Um casal passeava próximo ao lago Ness, quando avistaram um monstro. Foi assim que, em 1933, um jornal sensacionalista publicou uma matéria sobre uma criatura enorme vista no Lago Ness. Essa foi a primeira vez que Nessie – apelido que ganhou – foi chamado de Monstro, mas os relatos sobre uma criatura gigante vivendo no lago são bem antigos. No século VI, São Columba, santo evangelizador da Escócia, afirmou que encontrou o monstro, e outros relatos antigos falam de uma criatura gigantesca perto do lago.
Tudo isso resultou até em fotos muitos famosas – e polêmicas –, e o último relato de sua aparição foi em 2011! O governo da Escócia afirmou que o Monstro não existe, mas a popularidade de Nessie já havia atravessado as barreiras geográficas e culturais. Sites juntam evidências da existência do Monstro; há recompensa por uma foto da criatura. No mundo infantil, Nessie está em camisetas, desenhos, livros e até em videogames.

Ficha técnica

Elenco:
Anna Carolina Longano  e Vítor Freire

Direção e Sonoplastia: Vítor Freire
Dramaturgia, Assistente de Direção e Preparação Corporal: Anna Carolina Longano
Manipulação e Confecção de Sombras: João Santiago
Desenhos das Projeções e Sombras: Lauro Freire
Cenários, Figurinos e Adereços: Antonio Vanfill
Iluminação e Efeitos Visuais: João Santiago
Assessoria de Imprensa: Nossa Senhora da Pauta
Fotos: Caio Paganotti e Kéulin Sousa

Auditório Sesc Vila Mariana  (128 lugares)
Rua Pelotas, 141
Telefone: (11) 5080-3000
Informações sobre outras programações 0800-118220


Domingos às 15h30

Ingressos – R$ 12,00 (inteira); R$ 6,00 (usuário inscrito no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 2,40 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes).

Duração – 45 minutos. Espetáculo recomendável para maiores de 5 anos.

Até 16 de março.

Vale conferir ;)


14 janeiro, 2014

Reminiscor

Reminiscor

Os moradores da cidade mítica de Reminiscor enterram seu último filho, rememorando um antigo ritual no qual um amigo do morto chega à cidade para representar passagens da sua vida. Desta forma recontam e revivem suas histórias, para que não caiam no esquecimento.
     Reminiscor é fruto da pesquisa do grupo: O Clã – Estúdio das Artes Cômicas, núcleo artístico da Cooperativa Paulista de Teatro, que faz nova temporada de seu espetáculo adulto, na Sala Carlos Miranda do Complexo Cultural FUNARTE de São Paulo, sobre a questão da memória e da ancestralidade.
     O processo, iniciado em 2010, inspirou a criação de máscaras de anciãos pelos atores. O grupo se valeu do rito fúnebre popular da “Coberta d’Alma”, que acontece em algumas cidades e regiões do Brasil, como a base de sua encenação, onde uma pessoa é escolhida para representar o morto e este escolhido deverá ser vestido tal e qual o falecido para que seus familiares presentes possam se despedir dele revivendo momentos importantes de sua vida, fazendo assim com que essa alma possa descansar em paz.
     “Um homem só é esquecido quando deixamos de contar histórias a seu respeito e para não se cair no esquecimento, é preciso viver histórias dignas de serem contadas. O morto vive na árvore, mas vive ainda, obviamente, na mente e no corpo de cada homem ou mulher com quem ele trocou afeto, amizade, solidariedade.”   Manual Mínimo do Ator - Dario Fo.
      O espetáculo potencializa a força das imagens, que são evocadas por meio de uma linguagem fantasiosa e cúmplice do público, e toda a trilha sonora é executada ao vivo, ampliando essa relação. O tema central da obra sensibiliza por se tratar de um pensamento ao qual todos compartilham: a questão da finitude do homem. Desde 2001, o grupo busca um fazer teatral que privilegia a formação, a investigação e a experimentação artística - que são os objetos da pesquisa desenvolvida continuamente por Cida Almeida, fundadora do mesmo. O trabalho efetuado pela encenadora-pedagoga, no qual convergem a pedagogia das máscaras de Jacques Lecoq e a busca da identidade dos artistas a partir de sua história, sua trajetória e suas raízes, vem permitindo o aprimoramento - tanto da formação desses artistas quanto de um método próprio de construção artística do coletivo.

 Ficha técnica:

Elenco:
 Caio Franzolin, Caio Marinho, Gabriel Küster, Julia Pires, Juliana Oliveira, Paula Praia.

Direção e dramaturgia: Cida Almeida
Preparação Musical: Denilson Oliveira
Direção de Arte : Caio Franzolin e Caio Marinho
Figurinos e Máscaras: Caio Franzolin
Cenário e Adereços: Caio Marinho
Iluminação: Ari Nagô
Técnica de Luz: Amanda Massaro
Produção: Clã – Estúdio das Artes Cômicas
Músico Convidado: Leandro Perez
Design gráfico: Rafael Victor
Costureira: Adna Carias
Fotografia: Arô Ribeiro e Michel Igielka
Colaboradores Artísticos: Ailton Graça , Ivanildo Piccoli, Kátia Naiane, Sofia Papo.

Local: Complexo Cultural Funarte
São Paulo – Sala Carlos Miranda
Alameda Nothmann, 1058  Campos Elíseos, São Paulo, SP.
Telefone: (11) 3662-5177

Duração: 65 min
Classificação Etária: 14 anos

Curta temporada...
Período: 17 de janeiro a 02 de fevereiro
Horário: Sextas e Sábados às 21h. 
Domingos às 20h.
até 02 de fevereiro.

Obs. Abertura da bilheteria 1h  antes do espetáculo.


Informações e contato:
Caio Franzolin -  (11) 9 8160-8983
Cida Almeida – (11) 9 8312-2632
Gabriel Kuster – (11) 9 8177-4843

Vale conferir ;)

11 janeiro, 2014

A Vida Sexual Da Mulher Feia

A Vida Sexual Da Mulher Feia

De Claudia Tajes

Otávio Muller está muito à vontade nesta comédia pop que narra o universo da mulher feia e suas descobertas e abre a temporada 2014 do Teatro Folha, revelando que "ser feia" é tão somente uma questão de espírito.
O ator dá vida à Maricleide, que goza de uma autocrítica impagável e não perde tempo em se indispor à ditadura da beleza.
Baseado no livro homônimo de Claudia Tajes, sucesso absoluto em vendas, o espetáculo não deixa nenhuma mulher ou homem imune à insegurança da personagem. Afinal, quanto mais se olha no espelho, mais imperfeições aparecem. 
Com a crueza de um consultório de terapeuta, é possível acompanhar suas aventuras amorosas, primeiro beijo e primeira transa. 
Em seu livro, Tajes criou uma protagonista sem rosto, não esmiuçou descrições físicas, não impôs uma caracterização isolada. Esse recurso facilita a identificação ampla e abrangente do público.
Embarcando no sucesso do livro, o espetáculo agrada a todos – homens e mulheres, feios ou não. Afinal, todo homem já se sentiu o próprio Shrek algum dia e até a princesa mais linda já teve o seu dia de Fiona. Quem nunca esteve acima do peso? Quem nunca se viu apavorado ao constatar os estragos feitos pelos hormônios da adolescência?
Ao acompanhar os relatos hilários do diário amoroso da personagem, a identificação é inevitável, o que faz com que a história se torne ainda mais engraçada. Afinal, tem coisa melhor do que rir de nós mesmos? Não se trata da risada sádica, que segrega as formosas das horríveis e aponta o dedo para torturar, e sim da risada generosa e solidária, imbuída da reflexão e do combate aos condicionamentos. No fim das contas, Maricleide descobrirá que mulher feia não é uma questão de aparência e sim um estado de espírito.

Ficha Técnica

Direção Otávio Müller
Supervisão Amir Haddad

Com – Otávio Müller

Texto – Claudia Tajes
Adaptação - Julia Spadaccini
Direção - Otávio Müller
Supervisão - Amir Haddad
Cenário e Figurino - Adriana Schmidt
Designer de Vídeo - Batman Zavareze e Nathalie Melot
Direção de Movimento – Marina Salomon
Assistente de direção – Danilo Watanabe
Produção Executiva – Thérèse Bellido
Produtor Geral – Sandro Chaim
Realização – Pathavidhatu Empreendimentos Culturais e Chaim XYZ Produções

Teatro Folha (305 lugares)
Shopping Pátio Higienópolis
Avenida Higienópolis, 618 / 2º Piso.
Informações: (11) 3823.2323


Sexta às 21h30 | Sábado às 20h e 22h | Domingo às 19h30
Temporada: até 02 de março
 
Vale conferir ;)


04 janeiro, 2014

Ilha da Madeira - Funchal - Portugal.

Viagem...
Ilha da Madeira - Funchal - Portugal.

Nesse movimento de vida que nós seres humanos temos, sempre tem um momento em que dizemos... "vamos falar com Deus"...pois bem... nesta visita a Portugal... tive o prazer de rever a Ilha Da Madeira, numa época em que as festas marcam o coração de quem passa por ali e "falar com Deus".
    O Funchal é uma cidade portuguesa na Ilha da Madeira, capital da Região Autônoma da Madeira e a mais populosa fora do território continental português. Por acaso o mesmo nome do 'concelho' é o da cidade que tem 76,15 km² de área, subdividindo-se em 10 freguesias. A área metropolitana do Funchal, que inclui os concelhos de Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Santa Cruz e Machico, tem uma população superior a 225 mil habitantes.
A cidade do Funchal encontra-se numa espécie de anfiteatro natural formado pela baía, pelas montanhas a norte e leste e por picos vulcânicos a oeste, o que faz com que a zona urbanizada da cidade se estenda desde o nível do mar indo aos 800 metros sendo que as montanhas a norte chegam a atingir cerca de 1800 metros de altitude nos pontos mais altos da cordilheira central da ilha. Toda essa geografia proporciona uma espécie de camarote natural para se observar o festejado e premiado (Record do Mundo Guinness 2006/2007) espetáculo de  fogos de artifício, um dos mais lindos do mundo.
    O centro do município do Funchal é atravessado por três ribeiras de grande declive e regime torrencial: ribeira de São João, ribeira de Santa Luzia e ribeira de João Gomes.
O Funchal apresenta um clima mediterrânico, com tendência para tropical, com temperaturas amenas durante todo o ano, sendo a média anual de 19,6 ºC.
No século XVII, comerciantes vinícolas britânicos, contribuíram para a modificação dos modos de vida, a morfologia arquitetônica e o desenvolvimento econômico da cidade. Algumas personalidades marcantes que passaram pelo Funchal foram: Isabel de Wittelsbach, imperatriz da Áustria e rainha da Hungria, mais conhecida como Sissi, a imperatriz da Áustria (1837 - 1898) que procurou esta cidade por motivos de lazer e de saúde, Carlos I, imperador da Áustria e rei da Hungria, marechal polaco Józef Pilsudski para recuperar a sua saúde, Winston Churchill que passou pelo Funchal de férias onde pintou alguns quadros e Fulgêncio Batista que fez uma escala no Funchal para o exílio em Espanha.
Ao norte da ilha está o município de Santana, a nordeste Machico, a leste Santa Cruz, a oeste está Câmara de Lobos e ao Sul  o oceano Atlântico.
Coube a João Gonçalves Zarco a capitania da cidade em 1424, ano em que se iniciou o povoamento. As ilhas Selvagens, 250 quilômetros a sul do Funchal, pertencem a este município, havendo desta forma descontinuidade territorial.
     Na Madeira, um povo acolhedor e participativo, nos faz sentir numa terra onde a luz abundante, zero poluição e a geografia generosa, nos remetem a umas férias encantadoras.
O pároco de Santana - padre Afonso Rodrigues, que também cuida de outra paróquia na "Ilha" (outra freguesia da região), diz que tem prazer em ver a igreja cheia e os jovens participando com a família em um momento como este (assisti a missa do Galo). Segundo Ana Serralha, diretora do Lar De Idosos Do Porto Moniz, momentos como esse são importantes para agregar felicidade.
Os coros e danças folclóricos andam pelo centro da cidade do Funchal, durante a época das festas, alegrando quem passa pelos locais. Eles tocam ritmos tradicionais. Tiago Coelho, responsável por um grupo de Jovens do Caniço, outra cidade do arquipélago e uma das mais populosas, com um acolhimento impar, característico do povo da Ilha, informa que estes jovens (afinados na hora da missa que presenciei), tocam e cantam pela região.
Além do artesanato em bordados a Madeira produz vinhos, um dos melhores, que foi inclusive usado num brinde à independência dos Estados Unidos Da  América. A Madeira também produz bananas, maracujás, artesanato em vimes e a surpresa de uma das imensas belezas na Ilha é observar que até no mais alto pico e ou rochas à beira mar... todos os cantinhos, antes íngremes e que depois de trabalhados onde se constroem paredes com rochas, formando os famosos "poios" -  são cultivados. Temos também um passeio delicioso, onde se pode sair do Funchal subindo no teleférico, observar a vista impar da cidade e descer desde o Monte até a Av Do Livramento, puxados pelos homens sempre simpáticos dos Carros dos Cestos. Fajã dos Padres é um lugar sensacional... (vide fotos no album indicado abaixo em MAIS FOTOS). Aberto até 18h, você desce de elevador até uma fazenda à beira mar, deliciosamente aconchegante e acolhedora. Um restaurante com menu caprichado satisfaz a vontade da alma. Depois pode passear pela fazenda e saborear gostosas pitangas. Tem abacate, anona, banana, enfim... algumas árvores e frutas típicas da Madeira. Imperdível, parada obrigatória. Satisfeito, chama o elevador e sobe para a vida normal rs.
    Porto Santo... outra Ilha a 2h de barco que eles chamam de "Lobo Marinho", também é espetacular. Uma ilha paradisíaca, onde a água precisa ser dessalinizada. No passado comercializava-se água do Porto Santo, que segundo a tradição, tinha propriedades terapeuticas. O pároco, padre Helder Gonçalves, diz que na alta temporada, os turistas lotam os hotéis e casas da região, mas que numa época como o inverno por exemplo a população gira em torno de 5 mil pessoas.
Portanto quando você pensar em férias de sonho, e naquele merecido descanso, já tem um lugar para visitar.








Vale conferir ;)