21 fevereiro, 2013

Pornô Falcatrua N. 18.633

Pornô Falcatrua N. 18.633
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E o ótimo Pornô Falcatrua está de volta...
Ousado, show de espetáculo.
Dirigida por Gustavo Machado, a peça Pornô Falcatrua Nº 18.633, de Irvine Welsh e dramaturgia de Eduardo Ruiz, apresenta o reencontro dos mesmos amigos personagens do filme Trainspotting. Dez anos depois, a turma, quase amoral, está envolvida na realização de um filme Pornográfico.
“As atrizes e produtoras Abhiyana e Ana Nero,  inaugurarm o Studio SP da Vila Madalena. Um espaço ideal para este tipo de trama, onde se apresentaram. A história se passa em mesa de bar, com drinks, música e o perfume da noite. Um sucesso. Agora estão em novo local.
Na trama, Simon "Sick Boy" Williamson é dono de um bar decadente, e reencontra os amigos Mark Renton, Francis "Franco" Begbie e Daniel "Spud" Murphy para planejar falcatruas, trapaceá-los e produzir um filme pornô - daí o título. A partir daí, Welsh explora o impacto da pornografia nos indivíduos envolvidos em sua produção, assim como na sociedade como um todo, e o impacto do envelhecimento e do amadurecimento das pessoas contra sua vontade.
Entre carreiras de cocaína, Sick Boy (o ator Sérgio Guizé) cuida de um boteco. Spud (papel de Fábio Ock) se vê impotente diante do mundo. Franco (Guilherme Lopes), recém-saído da prisão, procura um rumo. Renton (Pablo Sgarbi) tenta outra vez se dar bem. Outras figuras se interligam ao quarteto para ganhar dinheiro na produção de um filme pornô.

Autor: Irvine Welsh
Adaptação: Eduardo Ruiz
Direção: Gustavo Machado
Elenco: Abhiyana, Ana Nero, Fábio Ock, Guilherme Lopes, Maria Laura Nogueira, Pablo Sgarbi, Sergio Guizé.
Designer gráfico: Colletivo
Direção de Produção: Abhiyana e Ana Nero
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 Cit-Ecum
Rua da Consolação, 1623
Tel: (11) 3255.5922
Metrô Paulista
estacionamento conveniado ao lado de teatro

Todos os sabados
0h - meia noite

 

19 fevereiro, 2013

TudoNumaCoisaSó - Dúvidas sobre dublagem !



TudoNumaCoisaSó - duvidas sobre dublagem...

Muitas pessoas, simpatizantes, fãs, curiosos e alguns que viram até amigos, me fazem um monte de perguntas. Resolvi condensar algumas idéias ou questionamentos numa postagem. Eis a média temática de algumas delas:

Como faço pra entrar na dublagem?
Como está esse mercado pra quem tá entrando?
Tem algum curso que vc possa me indicar?
Os mais antigos realmente impedem gente nova de entrar nesse meio?
É verdade que se pode ganhar em média o que se vê em reportagens, no caso 3 a 12 mil?
Como posso conseguir estágio?
Já fiz um curso de dublagem mas não sou ator, qual caminho seguir?
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Para entrar na dublagem é obrigatório ter DRT de ator ou atriz.
Como em qualquer profissão caso conheça alguém que possa indicar estágio etc e ou um bom curso... ajuda.
Junte a isso uma boa pitada de talento SOCIAL (entenda-se boas relações e muita perseverança) e habilidade pra seguir umas boquinhas (sincronizar), interpretando bem o que vê na tela e terá bons resultados.
O mercado está igual ao de outras profissões, quer dizer... com altos e baixos... percebe-se uma mudança na forma como se interage com as empresas. Ainda assim o público alvo, pra desespero de quem paga pra dublar...e uma minoria que quer treinar inglês (o que não deixa de ser interessante tb) prefere assistir dublado. Não à toa que canais que exibem produtos dublados têm mais audiência. Sou a favor da democracia das opções...dublada e legendada. Livre escolha...entre aúdio original com ou sem legenda e ou dublado. Isso significa não tolher ninguém de poder assistir ao produto.
Além do curso de Introdução à Dublagem do SENAC, que conheço a metodologia e indico, não tenho nenhum outro curso neste momento pra indicar. Sou um profissional e não tenho nenhuma permuta com alguma casa ou estúdio para falar sobre isso. Não conheço os que existem, nunca fui convidado a avaliar nenhum deles... portanto não posso falar sobre isso.
Se tem DRT e talento como ator... o melhor curso ainda é o próprio trabalho depois de um estágio sério, bacana.. a chance de se dar bem existe.
Esse negócio dos mais antigos isso ou aquilo... acho ser psicocoisa de quem não quer batalhar ou seguir o caminho natural da vida, alguém que não conseguiu ficar no mercado, entrando pela porta da frente e então inventa isso. Tá cheio de possibilidades de fazer uma horinha (uma escalinha de dublagem) pela porta dos fundos. Faz parte. Não aconselho.
Sempre fui a favor de reciclagem e aberto a novos colegas, coisa saudável no convívio humano.
Os ganhos variam de profissional para profissional. Os valores dessas reportagens ficam apenas para uma "meia dúzia". Faz parte da realidade e do marketing como em qualquer profissão... afinal o Tom Cruise também ganha alguns milhões pra trabalhar e colegas brasileiros quando famosos ganham um cachê diferenciado para dublarem, porque o passe deles na mídia vale mais. Se o cliente prefere assim e cliente sempre tem razão... então tá rs. Depende também do estilo de voz que cada um tem, da demanda e oferta do mercado e ou das relações interpessoais dos colegas... ISSO... conta muito no dia a dia. Ruim? Bom? Não sei quantificar isso.
Porém... é uma profissão maravilhosa e existe a possibilidade sim de ganhar decentemente um salário compatível com o minimo de que necessitamos pra viver... e sempre cabe mais um.
Estágios não são divulgados... o legal é ligar pra uma das empresas e se informar sobre essa possibilidade, no caso de já ser um ator ou atriz formado.
Se já fez um curso de dublagem... e não tem DRT mas qostaria de atuar como um dublador ou dubladora, agora tá na hora de fazer um bom curso de teatro numa escola (de preferência boa e reconhecida pelo SATED - Sindicato dos Artistas e Técnicos - do seu estado no caso) que forneça DRT no final do curso. (Cuidado com o seu bolso, confirme se a escola é idônea)
Cursos de dublagem são cursos como outros que existem no mercado... podem prometer,conseguir aquilo que a pessoa deseja...OU NÃO.
Dão experiência de vida a quem os faz e a possibilidade de um caminho diferenciado para o desejo em questão. Pode também ser apenas mais um exercício interativo na vida.
Saber aproveitar isso é essencial. Quando for fazer algum curso, cobre das pessoas responsáveis (se tiver isso em contrato ótimo) o que lhe sugerem ou prometem. Veja se no sindicato do estado não existe nenhuma restrição a essa empresa... procure comentário de pessoas que já fizeram e o que acharam, se entraram no mercado por causa do curso mesmo etc etc. Verificar a idoneidade das pessoas envolvidas é essencial.
Legal saber que hoje pra uma sociedade viver bem, precisa de regras. Onde não há regras e gente respeitando essas regras torna-se difícil inclusive responder essas perguntas já que cada um vive pra si. Existem acordos sobre as profissões registrados no Ministério do Trabalho, procure se informar como funcionam. Quanto mais informações melhor.
As regras são claras: PRA SER UM DUBLADOR... a pessoa deverá possuir o registro (DRT) de ator ou atriz.

Figueira Junior

17 fevereiro, 2013

Quase Normal

Quase Normal
Eu sou um privilegiado por poder presenciar uma ótima fase de bons espetáculos em SP.
Ontem assisti a estréia do excelente musical "QUASE NORMAL". Fascinante. Gostoso sair do teatro com a sensação de que existe sim ótimos trabalhos, que vale a pena sair de casa pra saborear o trabalho de atores talentosos.
Direção impecável... musicas c letras que tocam na alma.
Quem nunca parou pra pensar sobre lidar, administrar os demônios que existe dentro de cada ser humano... o quanto eles conseguem "traduzir" suas emoções, complicar ou não sua vida?
Em QUASE NORMAL, a direção conta com um texto deliciosamente escrito de forma que se vivencia uma temática de vida, onde a bipolaridade é o foco, muma leitura suave, deliciosa.
Um musical sem sapateado, nem dança... mas que encanta.Trilha sonora de alta qualidade. "Carpintaria única" como diz o diretor Tadeu Aguiar. Concordo. QUASE NORMAL é a história de uma família que convive com o transtorno do humor bipolar de sua mãe. Entre os altos e baixos dos afetos, das paixões e das loucuras, eles lutam para se manterem unidos e seguirem adiante.
Vencedor do Prêmio Pulitzer de 2010 e considerado um dos 10 melhores espetáculos de 2012 – O Globo. 3 indicações para o Prêmio APTR – Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro –
melhor Atriz protagonista, melhor Cenário, melhor Espetáculo.

Direção geral e Versão brasileira de Tadeu Aguiar
Música: Tom Kitt
Texto e letras: Brian Yorkey
Direção musical e regência: Liliane Secco


Elenco:
 Vanessa Gerbelli Ceroni
Cristiano Gualda
Olavo Cavalheiro
Carol Futuro
Victor Maia
André Dias

Diretora assistente e Coreógrafa: Flavia Rinaldi
Figurinistas: Ney Madeira, Dani Vidal e Pati Faedo – Espetacular! Produções e Artes.    
Cenógrafo: Edward Monteiro
Designer de luz: Rogério Wiltgen 
Designer de som: Fernando Fortes
Preparação vocal: Mirna Rubin
Produção Executiva – Cristina Sato, Paulo Ferrer e Marcela Castilho.
Coordenação de produção: Norma Thiré
Idealização, coordenação do projeto e produção geral: Eduardo Bakr & Tadeu Aguiar - Estamos Aqui Produções Artísticas.

Teatro FAAP(500 lugares)
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis
Informações e Vendas: 3662.7233 e 3662.7234.
Estacionamento gratuito, com vagas limitadas. Acesso para deficiente. Ar-condicionado.

Quinta e Sexta às 21h | Sábado às 18h e 21h30 | Domingo às 18h
Temporada: até 12 de maio
Vale conferir :)

03 fevereiro, 2013

Afogando em Terra Firme !

Afogando em Terra Firme
Foto: A divulgação

O elenco dá um show de interpretação... 
neste texto de Alan Ayckbourn, que explora o conceito de pessoas se tornando celebridades mesmo sem terem feito nada em suas vidas.  A peça é inspirada no documentário para a TV de Piers Morgan (“A importância de ser famoso”, 2003) e Alan ficou fascinado pelos esforços de pessoas “comuns” tentando desesperadamente seus 15 minutos de fama.
Combinado a isso, a peça explora como a celebridade pode perder tudo tão rápido quanto conquistou; a crueldade da mídia e como as pessoas lidam com o fato de não serem mais famosas.
A ação acontece durante a festa de aniversário de 6 anos do filho Harrison, onde uma animadora que se transforma no Palhaço Gargalhada é convidada para entreter as crianças.

Concepção e direção: Eduardo Muniz
Tradução: Eduardo Muniz e Ricardo Ventura

Elenco: 
Bia Borin
Chris Couto
Eduardo Estrela
Henrique Schafer
Luciana Ramanzini
Rafael Maia
Sérgio Rufino

Teatro Jaraguá
Rua Martins Fontes, 71, Bela Vista
Tel.: (11) 3255.4380
Sexta, às 21h30; sábado, às 21h; domingo, às 19h

Vale conferir ;)

Cais ou da Indiferença das Embarcações !

Cais ou da Indiferença das Embarcações
Foto: A divulgação

De Kiko Marques
O texto, escrito a partir de 2006, conta a história de três gerações de uma família moradora da Ilha Grande, pelo ponto de vista do velho barco do local.
São aproximadamente 25 artistas envolvidos, sendo 12 atores e 2 músicos em cena. A companhia convidou o veterano ator Walter Portela, importante referencia do teatro nacional, parceiro de anos de Antunes Filho, tendo participado da lendária montagem do CPT "Macunaína", para representar o barco Sargento Evilázio. Convidou também Luiz André Querubini do Grupo Sobrevento (referência internacional em teatro de bonecos) pra coordenar o trabalho de manipulação e confecção de bonecos que são usados em algumas cenas.
A peça se divide em dois atos, contendo cada ato dois quadros e se passa no cais da Ilha. Basicamente é contada a história de Waldeci, seu filho Walcimar e seu neto Walciano. Entre elas, várias outras se entrelaçam compondo um painel de acontecimentos que fazem sentido conforme as histórias vão sendo contadas. Isso porque o barco não segue a ordem cronológica a que estamos habituados. Divide as histórias em quadros e vai evocando os acontecimentos segundo sua memória de embarcação, terminando sempre em uma festa de virada de ano.
O cais é um lugar de interseção entre o que é terrestre e o que é marítimo. De lá se parte para uma vida melhor, para escapar de uma realidade opressora. Por lá se chega para conquistar algo novo, para uma vida nova, boa ou má. Um lugar de passagem. Já a virada de ano é o momento em que a maioria dos seres humanos se toma da responsabilidade de rever suas ações e refletir sobre elas, projetando pra o ano que virá a possibilidade de serem seres humanos melhores.
A junção desses dois fatores é que levou o autor a situar a peça nesse ambiente mítico. O que vemos através do espetáculo é o ser humano flagrado no constrangedor espaço que o divide entre suas intenções mais puras e suas ações mais egoístas e pérfidas. Querendo seguir sua consciência, mas influenciado pelo movimento das marés e das tempestades, num limite impossível de definir entre o externo e o interno. A peça trata basicamente da separação que há entre o discurso humano e suas ações. 
O Instituto Cultural Capobianco segue com a proposta de realizar intercâmbios com projetos e personalidades de destaque do universo cultural. Depois de trazer o dramaturgo espanhol Jose Sanchis Sinisterra, a diretora franco-americana Léa Dant , o diretor russo Adolf Shapiro, o Capobianco segue com o intercâmbio entre Brasil/Argentina com o diretor argentino Mario Vedoya.

Texto e Direção: Kiko Marques
Com: Velha Companhia e o ator convidado Walter Portella

Elenco:
Alejandra Sampaio
Kiko Marques
Maristela Chelala
Marcelo Diaz
Marcelo Laham
Marcelo Marothy
Marco Aurélio Campos
Maurício de Barros
Patrícia Gordo
Rose de Oliveira
Virgínia Buckowski

Direção Musical e Trilha Original: UMANTO
Músicos: UMANTO e Milena Gasparetti
Cenário e Figurino: Chris Aizner
Iluminação: Alessandra Domingues
Fotografia: Ligia Jardim
Direção e confecção de Bonecos: Grupo Sobrevento
Assistentes de Direção: Milena Gasparetti, Paula Ravache e Verônica Sarno
Assistente de Produção: Valéria Arbex

Cais ou da Indiferença das Embarcações
Instituto Cultural Capobianco - Teatro da Memória (30 lugares)
Segundas e Terças às 20h
Rua Álvaro de Carvalho, 97, Centro
(próximo ao metrô Anhangabaú)
Telefone: (11) 3237.1187

Vale conferir ;)